Nego se espanta com o surgimento súbito dessa enorme quantidade de “reaças” e “coxinhas”, mas é incapaz de perceber que a maioria dessas pessoas não é formada senão por pessoas sensatas a observar os acontecimentos políticos pelo viés do senso comum — que é o mais comum dos sensos. Senso ou sentido comum é aquela bússola moral que nossos bisavós e trisavós nos legaram. É imperfeita e incompleta, mas é a melhor que temos. A mesma bússola que a revolução cultural estimulada por Gramsci e pela Escola de Frankfurt, e espalhada aos quatro ventos pelas universidades do mundo inteiro, vêm tentando destruir nas últimas décadas. Felizmente, como bem mostra Andrew Lobaczewski, toda essa ilusão “ponerológica” tem perna curta. Um Riobaldo sempre será mais sábio que um professor da USP.