palavras aos homens e mulheres da Madrugada

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Da Beleza e Consolação — uma entrevista com Roger Scruton

Sobre o filósofo Roger Scruton.

DJ Oblongui

Este é um post nostálgico. Trata-se de um set do DJ Oblongui, cujo início de carreira cheguei a companhar no club Wlöd, em Brasília, nos idos de 1996.

O Messias, oratório de Georg Friedrich Händel

Completo.

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Vale a pena ver e ouvir de novo: Hallelujah, o 42º movimento apresentado como flashmob num shopping center do Canadá.

Para saber mais sobre o oratório O Messias clique aqui e aqui.

Um coral de 10 mil vozes canta a Ode à Alegria

Da série “Coisas que só acontecem no Japão”: um coro de dez mil vozes canta o quarto movimento da Nona Sinfonia de Beethoven.

Quatuor pour la fin du temps — Olivier Messiaen

O compositor José Antônio de Almeida Prado estudou com Olivier Messiaen. Almeida Prado me disse que Messiaen “sofria” de sinestesia, isto é, ele via as cores dos sons. Ou melhor: via os sons enquanto cores. (Essa condição que os demais mortais só alcançam com LSD.) Contou-me também que, sempre que Messiaen ouvia um passarinho, ficava boquiaberto, em deslumbrado silêncio, dizendo por fim algo do tipo “Nossa, que cascata de cores!”. Messiaen, o mesmo sujeito que compôs o “Quatuor pour la fin du temps” [“Quarteto para o Fim dos Tempos”] enquanto prisioneiro de um campo de prisioneiros nazista. Ele não escolheu os instrumentos. Saiu pelo campo a descobrir se havia outros músicos ali e que instrumentos tocavam, compondo, pois, especificamente para eles. Li – salvo engano no livro Viagem aos Centros da Terra, de Vintila Horia, que o entrevistou – que, uma vez finalizada a composição, o quarteto apresentou-se vestido de molambos a uma platéia formada por outros prisioneiros em farrapos e por soldados e oficiais nazistas. Ficaram todos, sobretudo os nazistas, muitíssimo impressionados. Foi como se, pela primeira vez, realmente percebessem no que afinal estavam envolvidos.

Roberto Carlos, o dito cujo carcará romantiquento

Da adolescência até uns, sei lá, vinte e seis anos de idade, eu não podia ouvir Roberto Carlos de jeito nenhum, afinal, achava aquela cantoria toda breguérrima, uma coisa completamente envelhecida e ultrapassada. Sabe, né? Música do pai, da mãe, do tio, da avó, enfim, daquela gente que reclama do seu rock e das suas músicas eletrônicas.

O primeiro passo para mudar essa visão ocorreu em São Paulo, em 1998, quando a filha de uma namorada — namorada esta doze anos mais velha do que eu — chegou felicíssima da praça Benedito Calixto com vários discos — vinis, véio, vinis — todos do dito cujo carcará romantiquento. Como era possível? A filha adolescente da minha namorada ouvindo as músicas dos “coroas”? Seriam os hormônios? Muito esquisito. Devia haver algo de muito estranho no reino da menarca.

Porém, o tempo passou e, hoje, não posso ouvir Roberto Carlos de jeito nenhum simplesmente porque me identifico tanto TAnto TANto TANTO com certas letras que, se insistir em ouvi-lo, serei capaz ou de dar um tiro na cabeça de tanta melancolia e dor de cotovelo, ou de sair gritando “Jesus Cristo, eu estou aqui” pela rua, ou de sair por aí mandando brasa, mora? O que seria péssimo, afinal, segundo noto pela atual onda politicamente correta, mandar brasa já não é algo aceitável socialmente.

Sim, sim. Todo esse preâmbulo para dizer que eu aprendi a gostar do Roberto Carlos. E, para piorar (tá! tá! para melhorar), ainda incluí suas músicas no meu repertório de chuveiro.

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Publicado no Digestivo Cultural.

Somebody That I Used To Know e suas paródias

Esses vídeos já estão no YouTube faz tempo, mas que tal juntá-los num único post?

O original

O cover

Algumas paródias

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