palavras aos homens e mulheres da Madrugada

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Aquecimento global é fraude

Assista à íntegra da entrevista de Felipe Moura Brasil com o climatologista Ricardo Felício. O professor da USP com doutorado em Antártida desconstrói supostos consensos sobre temas como “aquecimento global”, “mudanças climáticas”, “efeito estufa” e Acordo de Paris sobre o “clima”, além de comentar as recentes posições dos EUA e do Brasil em relação a este último.

Aquecimento global: você é supersticioso?

Se você ainda acredita na SUPERSTIÇÃO segundo a qual o HOMEM é a CAUSA do AQUECIMENTO GLOBAL e das mudanças climáticas (isto é, você crê no “aquecimento global antropogênico”— e também na fada do IPCC, que o aquecimento é causado por um capeta chamado “efeito estufa”, que as manchas solares não têm nada a ver com isso, e assim por diante), então precisa rever urgentemente o documentário A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL (ver abaixo). Entre outras coisas, você vai descobrir que:

→ A Terra era mais quente durante a idade média do que é agora;

→ O aumento da temperatura nunca acompanhou necessariamente o aumento da ação humana e da industrialização;

→ É a elevação da temperatura que causa o aumento do nível de gás carbônico, e não o contrário (os gráficos que indicam uma relação entre os níveis de ambos mostram que, ao longo dos milênios, o aumento da temperatura antecipava o aumento de CO2 em cerca de 800 anos);

→ O aumento da temperatura pode levar vários séculos para determinar o comportamento dos oceanos;

→ A ação dos mares sobre os continentes tem mais a ver com o deslocamento das placas continentais do que com o clima e com um suposto “derretimento das calotas polares”;

→ Os oceanos, os vulcões, a vegetação e as bactérias produzem infinitamente mais gás carbônico que o ser humano;

→ O “efeito estufa” não é a causa do aquecimento, se fosse, haveria elevação de temperatura na troposfera, e isso não ocorre. Aliás, o vapor d’água interfere mais no efeito estufa do que o gás carbônico;

→ O gás carbônico é indício de vida; as épocas mais quentes sempre foram mais prósperas;

→ O mosquito não é uma exclusividade dos trópicos que está se alastrando agora devido ao suposto “efeito estufa”. A maior epidemia de malária já registrada ocorreu dentro do círculo ártico, nos anos 1920, na União Soviética, tendo contaminado certa de 12 milhões de pessoas e matado 600 mil;

→ Grande parte dos “cientistas” do IPCC não é constituída de verdadeiros cientistas;

→ Muitos cientistas citados pelo IPCC não aceitam a tese do “aquecimento global antropogênico”, mas são convenientemente ignorados;

→ Alguns cientistas são considerados membros do IPCC contra a sua própria vontade (alguns conseguiram retirar seu nome da lista após ameaça de processo legal);

→ O QUE CAUSA então o aumento ou diminuição da temperatura global? A maior ou menor ocorrência de manchas solares. Na Terra, são as nuvens que mantêm a temperatura baixa mediante a reflexão dos raios solares, que são então “devolvidos” para o espaço. As nuvens, por sua vez, são formadas por ação dos raios cósmicos sobre o vapor d’água. Quanto maior a incidência de raios cósmicos, maior a quantidade de nuvens e menor a temperatura. O problema é: as manchas solares interferem nos raios cósmicos. Quanto maior a ocorrência de manchas solares, maior a incidência de “ventos solares”, os quais irão impedir os raios cósmicos de criarem nuvens. Em suma: o magnetismo dos ventos solares bloqueia a entrada de raios cósmicos como se fosse um grande guarda-chuva. Logo, quanto menor a quantidade de nuvens, maior o calor. Numa frase: “É o Sol, estúpido!”;

→ A conversa fiada segundo a qual o gás carbônico poderia aumentar a temperatura da Terra começou entre os anos 1960 e 1970, quando então se acreditava na vinda de uma nova Era Glacial; e tal teoria desprovida de fundamentos foi proposta como uma esperança de sobrevivência da humanidade, tipo: “não se preocupem com a nova Era Glacial, pois o homem produz muito CO2 que, não temos certeza ainda mas é provável, irá intensificar o efeito estufa e manter a temperatura elevada apesar da glaciação”;

→ Embora a esquerda mundial use o “aquecimento global antropogênico” como forma de atacar o capitalismo dos países ricos e o desenvolvimento dos países pobres, além de usá-lo como pretexto para aumentar o poder da ONU, das ONGs e demais organismos globalistas, foi a conservadora Margaret Thatcher a primeira política a acreditar na teoria do “efeito estufa”. Ela estava preocupada com o aumento do poder dos árabes (petróleo) e com o aumento do poder dos sindicatos esquerdistas (mineradores de carvão), e então decidiu que era preciso ignorá-los e investir em energia nuclear. Para convencer o público, usou como propaganda a teoria de que os combustíveis fósseis causariam o aumento da temperatura, por meio de efeito estufa, e que isso significava uma única coisa: catástrofe climática. Hoje, os esquerdistas utilizam como estratégia uma tática equivocada de uma direitista;

→ A farsa de um “aquecimento global antropogênico” criou uma bilionária indústria de burocratas ambientalistas cujo leque de funções se resume a viajar pelo planeta, aterrorizar as populações mediante pregações apocalípticas e impedir o pleno desenvolvimento das economias, já que se coloca contra a industrialização e o uso de combustíveis fósseis. Os ambientalistas conservam a pobreza e a fome no mundo;

→ Cientistas que negam o “aquecimento global antropogênico” não conseguem fundos para bancar suas pesquisas. Até mesmo uma simples pesquisa sobre esquilos deve incluir uma referência ao aquecimento global em seu título, ou não conseguirá dinheiro;

→ Sempre que um cientista elabora uma teoria racional e bem fundamentada, provando que o “efeito estufa” e o CO2 não controlam a temperatura da terra, a mídia e a imprensa o ignoram, porque notícias amenas não vendem jornais. A imprensa ama as catástrofes!;

→ Cientistas que negam o “aquecimento global antropogênico” são hostilizados por seus pares e ignorados pela imprensa;

→ Em suma: o “aquecimento global antropogênico” é apenas PROPAGANDA POLÍTICA orientada ideologicamente.

O DOCUMENTÁRIO:

Físico do MIT clama pelo fim do “doutrinamento com doidices” do alarmismo climático

O físico da atmosfera Richard S. Lindzen, professor emérito da cátedra Alfred P. Sloan de Meteorologia no famoso Massachusetts Institute of Technology (MIT), voltou a refutar com abundante documentação os mitos catastrofistas contidos no pânico do “aquecimento global”, informou o jornal The Telegram, de Worcester, Massachusetts.

Na sua palestra, intitulada “Aquecimento Global ou Alarmismo Climático?”, ele desfez as demagógicas manchetes midiáticas que anunciam que “o mundo está chegando a seu fim”.

Isso absolutamente não está acontecendo, disse o Prof. Lindzen.

Um “aumento completamente insignificante” da temperatura global num décimo de grau centígrado constatado em 2016 serviu para o banzé midiático aterrorizar o mundo com a afirmação de que foi “o ano mais quente desde que se tem registro”.

Ele mostrou gráficos de oscilações da temperatura global acontecidas ao longo dos séculos e sublinhou que ditas oscilações são perfeitamente normais.

“A relação entre um modesto aquecimento e uma catástrofe que paira sobre nós é algo gritantemente falso”, disse Lindzen.

Ele alertou também contra o “doutrinamento das jovens gerações com doidices dessas”.

Os mares subiram de nível nos últimos 10 mil anos, a mudança climática é cí clica e natural, o aumento de CO2 por causa humana desde o início da Revolução Industrial é contestável.

Essas e outras “histerias” existem por causa de uma maliciosa “guerra pela energia” montada por propagandistas das esquerdas, que promovem “qualquer outra fonte de energia desde que não preste”.

Ele citou o — aliás, imoral — princípio de política formulado por H.L. Mencken: “Toda a arte da praxe política é manter a população alarmada e lhe prometer proteção contra uma série intérmina de espantalhos, a maioria deles fantasiosos”.

Chegou a hora de pôr um freio a todo esse alarmismo com a mudança climática, defendeu Lindzen.

O discurso do especialista pode ter parecido provocativo, considerando que falava na presença de rabinos, de um ex-diretor de pesquisas do câncer da Escola de Medicina da Universidade de Boston e de um bom número de estudantes da Universidade Clark, vários deles engajados nas posições opostas.

O rabino Chaim Fishman, por exemplo, perguntou-lhe demagogicamente para onde irão os ursos brancos quando derreterem os últimos blocos de gelo sobre os quais eles aparecem nas fotos.

O Dr. Lindzen respondeu que o número de ursos polares está crescendo tanto, que o governo canadense, ambientalista ele próprio, autorizou sua caça.

Acresce-se que eles não moram sobre os blocos de gelo, mas ficam sobre eles à espreita de suas vítimas, em geral focas e outros animais marinhos. Também são grandes nadadores predadores, que não se incomodam de andar de um iceberg a outro para devorar esses animais quando estão reunidos ou repousando.

Acresce-se ainda que os icebergs não estão desaparecendo, mas apenas derretem ciclicamente nos verões polares, sendo a objeção carente de conhecimentos básicos.

Fonte: Paz no Campo.

Um cientista descobriu que a melhor forma de combater a desertificação é… criar gado! Boa notícia para os pecuaristas

Pondo de lado a controvérsia sobre as causas do famigerado aquecimento global — há até mesmo quem diga que não há nenhum aquecimento —, vale a pena assistir a essa palestra do biólogo zimbabuano Allan Savory sobre a descoberta do melhor método para se combater a desertificação: criar gado!

(Via José Carlos Souto.)

Farmaceuticamente incorreto

Quer melhorar a química do seu cérebro? Mude sua alimentação e seus hábitos. Eu prefiro ser farmaceuticamente incorreto. (Clique no ícone para ativar as legendas.)

Aulas de filosofia de Mário Ferreira dos Santos

Mário Ferreira dos Santos (1907-1968) nasceu em Tietê, Estado de São Paulo, tendo passado sua infância e adolescência em Pelotas, Rio Grande do Sul. Licenciou-se em Direito e Ciências Sociais pela Universidade de Porto Alegre. Mudou-se para São Paulo, onde fundou duas editoras para publicação e divulgação de suas obras: Editora Logos e Editora Matese.

Escritor e pensador extraordinariamente fecundo, publicou, em menos de quinze anos, a coleção “Enciclopédia de Ciências Filosóficas e Sociais”, que abrange 45 volumes, parte de caráter teorético e parte histórico-críticos. Em 1957, publicou “Filosofia Concreta”, que estabelece o seu modo de filosofar. Mário Ferreira dos Santos considera a Filosofia como ciência rigorosa, aceitando o que é demonstrado e não o problemático e provável. Para ele, a Filosofia possui o genuíno valor de ciência, seja na investigação e na sistematização, seja na análise e na síntese de temas expositivos e polêmicos. Em 1959, a edição de “Métodos Lógicos e Dialéticos” expõe uma nova metodologia para guiar com segurança o estudioso no campo do saber.

A década de 1960 foi o período em que suas obras tiveram maior difusão em todo o território nacional.

Kurt Gödel e o Teorema da Incompletude: A descoberta Matemática Nº 1 do Século XX e suas relações com fé e razão

 Kurt Gödel

Este artigo de Perry Marshall (traduzido ao português por Mateus Scherer Cardoso) me causou um deslumbramento tão grande que decidi publicá-lo aqui por inteiro. Eu o encontrei durante um intervalo da leitura do artigo Science and the Restoration of Culture, de Wolfgang Smith, que cita Gödel e que me deixou com vontade de me aprofundar mais no tema. Não perdi meu tempo. (Claro, primeiro tive de quebrar a cabeça aqui e aqui. E, por fim, também sugeri Gödel para a galeria Cearenses Internacionais.)

O Teorema da Incompletude de Gödel:
A Descoberta Matemática Nº 1 do Século XX

Em 1931, o jovem matemático Kurt Gödel fez uma descoberta-marco tão poderosa quanto qualquer coisa que Albert Einstein desenvolveu, desferindo um golpe devastador nos matemáticos de sua época.

A descoberta de Gödel não se aplica somente à matemática, mas literalmente a todos os ramos da ciência, lógica e conhecimento humano. Ela tem verdadeiramente implicações que abalam a Terra.

Estranhamente, poucas pessoas sabem qualquer coisa sobre ela.

Permita-me contar-lhe a história.

Os matemáticos adoram provas. Eles estavam furiosos e chateados por séculos, porque eles eram incapazes de PROVAR algumas das coisas que eles sabiam que eram verdade.

Por exemplo: se você estudou geometria no colégio, você fez os exercícios nos quais você, baseado em uma lista de teoremas, prova todos os tipos de coisas sobre os triângulos.

Aquele livro de geometria do colégio é feito sobre os cinco postulados de Euclides. Todos sabem que os postulados são verdadeiros, mas em 2500 anos ninguém imaginou um meio de prová-los.

Sim, parece sim perfeitamente razoável que uma linha possa ser estendida infinitamente em ambas as direções, mas ninguém tem sido capaz de PROVAR isso. Nós só podemos demonstrar que eles são um conjunto de 5 suposições razoáveis e de fato necessárias.

Grandes gênios matemáticos estavam frustrados por mais de 2000 anos porque eles não podiam provar todos os seus teoremas. Havia muitas coisas que eram “obviamente” verdade, mas ninguém conseguia imaginar um meio de prová-las.

No início dos anos 1900, entretanto, um tremendo senso de otimismo começou a crescer nos círculos matemáticos. Os matemáticos mais brilhantes do mundo (como Bertrand Russell, David Hilbert e Ludwig Wittgenstein) estavam convencidos que estavam rapidamente se aproximando de uma síntese final.

Uma “Teoria de Tudo” unificada, que finalmente amarraria todos os pontos soltos. A matemática seria completa, à prova de balas, hermética, triunfante.

Em 1931, este jovem matemático austríaco, Kurt Gödel, publicou um artigo que de uma vez por todas PROVOU que uma única Teoria de Tudo é realmente impossível.

A descoberta de Gödel foi chamada de “O Teorema da Incompletude”.

Se você me der alguns minutos, eu lhe explicarei o que ele diz, como Gödel o descobriu e o que ele significa – em português simples e direto que qualquer um pode entender.

O Teorema da Incompletude de Gödel diz:

“Qualquer coisa em que você pode desenhar um círculo ao redor não pode ser explicada por si mesma sem se referir a algo fora do círculo – algo que você tem que assumir mas não pode provar.”

Expresso em Linguagem Formal:

O teorema de Gödel diz: “Qualquer teoria efetivamente gerada capaz de expressar aritmética elementar não pode ser simultaneamente consistente e completa. Em particular, para qualquer teoria formal consistente e efetivamente gerada, que prova certas verdades aritméticas básicas, existe uma afirmação aritmética que é verdadeira, mas que não pode ser provada em teoria.”

A Tese de Church-Turing diz que um sistema físico pode expressar aritmética elementar assim como um humano pode, e que a aritmética de uma Máquina de Turing (um computador) não pode ser provada dentro do sistema e é igualmente sujeita à incompletude.

Qualquer sistema físico sujeito a medição é capaz de expressar aritmética elementar. (Em outras palavras, crianças podem fazer matemática contando em seus dedos, a água fluindo para um balde faz integração, e sistemas físicos sempre dão a resposta certa.)

Portanto, o Universo é capaz de expressar aritmética elementar e, tanto como a própria matemática e uma máquina de Turing, é incompleto.

Silogismo:

1. Todos os sistemas computacionais não-triviais são incompletos.

2. O Universo é um sistema computacional não-trivial.

3. Portanto, o Universo é incompleto.

Você pode desenhar um círculo ao redor de todos os conceitos no seu livro de geometria do colégio. Mas eles são todos feitos sobre os cinco postulados de Euclides, que claramente são verdadeiros mas que não podem ser provados. Esses cinco postulados estão fora do livro, fora do círculo.

Você pode desenhar um círculo ao redor de uma bicicleta, mas a existência dessa bicicleta depende de uma fábrica que está fora do círculo. A bicicleta não pode explicar a si mesma.

Gödel provou que há SEMPRE mais coisas que são verdadeiras do que você pode provar. Qualquer sistema de lógica ou números que os matemáticos possam desenvolver sempre se baseará em pelo menos umas poucas suposições que não podem ser provadas.

O Teorema da Incompletude de Gödel não se aplica somente à matemática, mas a tudo que está sujeito às leis da lógica. A incompletude é uma verdade na matemática, e é igualmente verdadeira na ciência, na linguagem ou na filosofia.

E, se o Universo é matemático e lógico, a Incompletude também se aplica ao Universo.

Gödel criou sua prova começando com o “Paradoxo do Mentiroso” — que é a afirmação:

“Eu estou mentindo.”

“Eu estou mentindo” é autocontraditória, já que, se é verdade, eu não sou um mentiroso, e, se é falsa, eu sou um mentiroso, então é verdade.

Então Gödel, em um dos movimentos mais engenhosos da história da matemática, converteu o Paradoxo do Mentiroso em uma fórmula matemática. Ele provou que qualquer afirmação requer um observador externo.

Nenhuma afirmação sozinha pode completamente provar a si mesma como verdadeira.

O seu Teorema da Incompletude foi um golpe devastador no “positivismo” da época. Gödel provou o seu teorema preto no branco, e ninguém podia discutir com a sua lógica.

Ainda assim, alguns de seus amigos matemáticos foram para o túmulo negando, acreditando que, de uma forma ou outra, Gödel certamente estaria errado.

Ele não estava errado. Era mesmo verdade. Existem mais coisas que são verdade do que você pode provar.

Uma “teoria de tudo” – seja na matemática, na física ou na filosofia – nunca será encontrada. Porque é impossível.

OK, o que isso então realmente significa? Por que isso é superimportante, e não apenas um factóide geek?

Isso é o que significa:

  • Fé e Razão não são inimigas. Na verdade, o exato oposto é verdade! Uma é absolutamente necessária para que a outra exista. Todo o raciocínio ao final leva de volta à fé em algo que você não pode provar.
  • Todos os sistemas fechados dependem de algo fora do sistema.
  • Você pode sempre desenhar um círculo maior, mas existirá sempre algo fora do círculo.
  • O raciocínio de um círculo maior para um menor é “raciocínio dedutivo.”

Exemplo de um raciocínio dedutivo:

1. Todos os homens são mortais
2. Sócrates é um homem
3. Portanto, Sócrates é mortal

  • O raciocínio de um círculo menor para um maior é “raciocínio indutivo.”

Exemplos de raciocínio indutivo:

1. Todos os homens que conheço são mortais
2. Portanto, todos os homens são mortais

1. Quando eu largo objetos, eles caem
2. Portanto, há uma lei da gravidade que governa objetos de caem

Note que quando você se move do círculo menor para o maior, você tem que fazer suposições que não pode provar 100%.

Por exemplo: você não pode PROVAR que a gravidade sempre será consistente todas as vezes. Você só pode observar que ela é consistentemente verdadeira toda vez. Você não pode provar que o Universo é racional. Você só pode observar que fórmulas matemáticas como E = mc² parecem, sim, descrever perfeitamente o que o Universo faz.

Praticamente todas as leis científicas estão baseadas no raciocínio indutivo. Estas leis apóiam-se em uma afirmação de que o Universo é lógico e baseado em leis fixas que podem ser descobertas.

Você não pode PROVAR isto. (Você não pode provar que o Sol virá amanhã de manhã também.) Você literalmente tem que usar a fé. Na verdade, a maioria das pessoas não sabem que além do círculo da ciência existe um círculo da filosofia. A ciência está baseada em suposições filosóficas que você não pode provar cientificamente. Realmente, o método científico não pode provar, só pode inferir.

(A ciência originalmente surgiu da idéia de que Deus fez um Universo ordenado que observa leis fixas e que podem ser descobertas.)

Agora, por favor, considere o que acontece quando desenhamos o maior círculo possível – ao redor de todo o Universo.
(Se existem múltiplos universos, nós estamos desenhando um círculo ao redor deles todos também.):

  • Tem que existir algo fora desse círculo. Algo que nós temos que assumir mas não podemos provar.
  • O Universo como nós conhecemos é finito – matéria finita, energia finita, espaço finito e 13,7 bilhões de anos de idade.
  • O Universo é matemático. Qualquer sistema físico sujeito a medição executa a aritmética. (Você não precisa conhecer matemática para fazer uma adição – você pode usar um ábaco em vez disso e ele lhe dará a resposta certa todas as vezes.)
  • O Universo (toda a matéria, energia, espaço e tempo) não pode explicar a si mesmo.
  • O que quer que esteja fora do maior círculo não tem limites.Por definição, não é possível desenhar um círculo ao redor dele.
  • Se desenharmos um círculo ao redor de toda a matéria, energia, espaço e tempo e aplicar o teorema de Gödel, então saberemos que o que está fora desse círculo não é matéria, não é energia, não é espaço e não é tempo. É imaterial.
  • O que quer que esteja fora do maior círculo não é um sistema – i.e. não é um conjunto de partes. De outra forma poderíamos desenhar um círculo ao redor delas. A coisa fora do maior círculo é indivisível.
  • O que quer que esteja fora do maior círculo é uma causa não-causada, porque você sempre pode desenhar um círculo ao redor de um efeito.

Nós podemos aplicar o mesmo raciocínio indutivo à origem da informação:

  • Na história do Universo, nós também podemos ver a introdução da informação, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. Ela veio na forma do código genético, que é simbólico e imaterial.
  • A informação teve que vir de fora, já que a informação não é conhecida por ser uma propriedade inerente da matéria, energia, espaço ou tempo.
  • Todos os códigos cuja origem conhecemos são projetados por seres conscientes.
  • Portanto, o que quer que esteja fora do círculo maior é um ser consciente.

Em outras palavras, quando adicionamos a informação à equação, concluímos que a coisa fora do maior círculo não só é infinita e imaterial, como também é consciente.

Não é interessante como todas estas coisas soam suspeitamente similar a como os teólogos têm descrito Deus por milhares de anos?

Então é dificilmente surpreendente que entre 80 e 90% das pessoas do mundo acreditam em algum conceito de Deus. Sim, é intuitivo para a maioria do pessoal. Mas o teorema de Gödel indica que é também supremamente lógico. De fato, é a única posição que alguém pode tomar e ainda assim permanecer nos domínios da razão e da lógica.

A pessoa que orgulhosamente proclama “Você é um homem da fé, mas eu sou um homem da ciência” não entende as raízes da ciência e a natureza do conhecimento!

Um aparte interessante…

Se você visitar o maior website ateu do mundo, Infidels, na página inicial você encontrará a seguinte declaração:

“O Naturalismo é a hipótese segundo a qual o mundo natural é um sistema fechado, o que significa que nada que não seja parte do mundo natural o afeta.”

Se você conhece o teorema de Gödel, você sabe que todos os sistemas lógicos devem contar com algo fora do sistema. Então, de acordo com o Teorema da Incompletude de Gödel, o Infidels não pode estar correto. Se o Universo é lógico, ele tem uma causa externa.

Assim, o ateísmo viola as leis da razão e da lógica.

O Teorema da Incompletude de Gödel prova definitivamente que a ciência não pode jamais preencher suas próprias lacunas. Nós não temos escolha a não ser procurar fora da ciência por respostas.

A Incompletude do Universo não é a prova que Deus existe. Mas… É a prova de que, para se construir um modelo racional e científico do Universo, a crença em Deus não é somente 100% lógica… ela é também necessária.

Os cinco postulados de Euclides não podem ser formalmente provados e Deus também não pode ser formalmente provado. Mas… assim como você não pode construir um sistema coerente de geometria sem os cinco postulados de Euclides, você também não pode construir uma descrição coerente do Universo sem uma Primeira Causa e uma Fonte de ordem.

Assim, fé e ciência não são inimigas, mas aliadas. Tem sido verdade por centenas de anos, mas em 1931 este jovem magricelo matemático austríaco chamado Kurt Gödel o provou.

Em nenhuma época na história da humanidade a fé em Deus tem sido mais razoável, mais lógica ou mais amplamente apoiada pela ciência e pela matemática.

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Perry Marshall (traduzido para o português por Mateus Scherer Cardoso)

Fonte: Cosmic Finger Prints.

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“Sem matemática nós não podemos penetrar profundamente na filosofia.
Sem filosofia nós não podemos penetrar profundamente na matemática.
Sem ambas nós não podemos penetrar profundamente em nada.”
Leibniz

“A matemática é a linguagem pela qual Deus escreveu o Universo.”
Galileu

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Leitura adicional:

“Incompleteness: The Proof and Paradox of Kurt Gödel” (em inglês) por Rebecca Goldstein – biografia fantástica e uma grande leitura

Uma coleção de citações e notas sobre a prova de Gödel’s da Miskatonic University Press (em inglês)

A descrição formal do Teorema da Incompletude de Gödel’s na Wikipédia(em inglês)

Ciência vs. Fé na CoffeehouseTheology.com (em inglês)

Teoria da Informação: “If you can read this, I can prove God exists” (em inglês)

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