Meet Nelson, Coupland, and Alice — the faces of tomorrow’s book. Watch global design and innovation consultancy IDEO’s vision for the future of the book. What new experiences might be created by linking diverse discussions, what additional value could be created by connected readers to one another, and what innovative ways we might use to tell our favorite stories and build community around books?
Sinceramente? Isso tudo pode ser muito útil às mais diversas áreas do conhecimento — essas que exigem o estudo de guias, manuais e livros teóricos — mas me causa uma ansiedade dos diabos me imaginar lendo literatura com tanta informação a invadir minha página. A solidão do leitor é necessária para que a literatura aconteça e se lhe torne uma companhia.
O vídeo acima me lembra que, meses atrás, respondi a uma pergunta no Formspring sobre direitos autorais. (Leia aqui.) Continuo pensando da mesma forma no que se refere a “atribuição de autoria”, “obras derivadas” e tudo o mais. Mas o problema da remuneração continua, cada vez mais gordo, enquanto os artistas não bancados pelo ☭Estado☭ emagrecem a olhos vistos. (Arte é, em certo sentido, um investimento de tempo, o qual se cristaliza na forma de dinheiro, que, por sua vez, está nas mãos do Estado — impostos, gente! impostos! — ou nos bolsos de investidores incultos.) Num mundo ideal, creio que o mais correto seria — no caso dos ebooks, por exemplo — os livros espalharem-se livremente pela rede e, caso o leitor gostasse do texto, que então fizesse (de livre e espontânea vontade, lógico) uma doação ao autor através do PayPal (ou serviço semelhante). Infelizmente o mundo ideal não existe e as pessoas não querem jogar moedinha no chapéu de artista nenhum, essa gente à toa, essas cigarras desprovidas de senso prático. Aliás, aqui no Brasil, retribuir financeiramente algo que se recebeu “de graça”?! Isso nem nos passa pela cabeça. A Lygia Fagundes Telles, quando a visitei anos atrás, me disse que ganhava mais dinheiro dando palestras que através de direitos autorais. Talvez, da mesma forma que os músicos foram obrigados a sair em turnê para conseguir sobreviver — e temos de agradecer aos arquivos MP3 por isso (graças a esse estado de coisas já rolou até um show do The Doors a dois quarteirões da minha casa; sim, sem o Jim Morrison) –, da mesma forma que os músicos, os escritores terão de fazer o mesmo: sair a dar palestras, oficinas literárias, de roteiro, fazer stand-up comedy ou coisa assim. Só que as pessoas tampouco parecem saber que isso é possível e, além de conveniente, uma necessidade para o escritor. Quando finalmente o convidam, a não ser que seja um evento patrocinado pelo Estado (ah, esse nosso socialismo disfarçado…), querem que você faça, sim, tudo de graça, o que me lembra este outro vídeo aqui.
Mas o assunto era Copyright… Bem, este site apresenta a questão de uma forma bastante abrangente. E esta palestra (também em inglês, sem legendas) resume bem a situação toda. E, claro, é sempre bom, em casos assim, recorrer ao Mises Institute: aqui e aqui.
“O argumento que permeia todos os meus livros: nos altos escalões, não há diferença entre um grande capitalista e um grande comunista — eles estão entrelaçados.” ~ Antony Sutton
Faça o download de alguns livros de Antony Sutton aqui.
« Todos os livros estavam começando a se voltar contra mim. Na verdade, devo ter sido tão cego como um morcego por não ter visto, muito antes, a absurda contradição entre minha teoria de vida e minha verdadeira experiência enquanto leitor. Os mais religiosos eram claramente aqueles em que eu realmente podia me alimentar.»
Esse discurso foi apresentado na Austrian Scholars Conference (Conferência dos Acadêmicos Austríacos), ocorrida no Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, em memória de Ludwig von Mises.
O texto deste discurso traduzido para o português encontra-se aqui.