Blog do Yuri

palavras aos homens e mulheres da Madrugada

Pinto do camelo

É mais fácil passar o pinto dum camelo pelo fundo duma agulha do que convencer um idiota-útil esquerdista de que os princípios e valores fundantes do Ocidente, associados ao livre mercado, são bilhões de vezes mais benéficos, não apenas aos pobres, mas a toda a sociedade. Não, eles continuarão hipnotizados pelas promessas messiânicas do socialismo, que prometem “igualdade”, pão e paz, mas que só redundam em miséria, opressão e genocídio. Não, eles continuarão lutando contra o capitalismo, que é um processo real e não um dogma, e se entregando ao capitalismo de Estado, que é a verdadeira identidade dos países socialistas: você não possui nada, o Estado possui tudo, e escolhe quem, dentre o povo, é mais igual que os demais.

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DOIS PESOS…

Quando o MST coloca algumas centenas de militantes pagos na rua, os esquerdistas dizem que representam o povo. Quando milhões vão espontaneamente para as ruas protestar contra um governo e um partido corruptos, revolucionários, bolivarianos, dizem: “Ah, não representam o povo, 200 milhões ficaram em casa…”. ¿E amanhã? ¿Os petistas colocarão esses 200 milhões nas ruas? Queremos ver. ¿Ou irão se esquecer desse argumento falacioso? É óbvio que não chegarão sequer aos pés das manifestações do dia 13 de Março. E eles sabem disso. Não se importam com nenhuma veracidade. Só lhes interessa o “projeto generoso” de Dilma e Lula, isto é, a Pátria Grande socialista made in Foro de São Paulo. São cínicos. Tão cínicos que são capazes de berrar “Não vai ter golpe” para proteger o golpe de Lula. Não discuta com essa gente: sorria. E prossiga lutando.

Publicado no Facebook, no dia 17 de Março.

¿Até tu, Satanás?

No final do dia, Satanás preparou seu uísque — cowboy, porque ali não havia gelo que resistisse —, ligou a TV e, refestelado em sua confortável poltrona de couro humano, se preparou para assistir a mais um episódio da série Breaking Bad. Estava entusiasmado, já que a vontade de poder aprisionava cada vez mais a alma do protagonista.

— É hoje que ele se entrega totalmente a mim!

Três bicadas de uísque e quatro minutos de episódio mais tarde, soou a campainha da frente.

— ¿Logo agora? ¿Quem será? — e, entre resmungos, já preparando uma bronca para o infeliz demônio subalterno que certamente o estava a buscar, levantou-se e foi abrir a porta. Soltava fogo escocês pelas ventas.

— ¿Senhor Satanás? — indagou um sujeito alto, moreno, vestido de colete preto e seguido por vários outros paramentados à mesma maneira.

— Sim. ¿Quem quer saber? — devolveu surpreso.

— Sou o delegado Luciano Flores da Polícia Federal do Brasil. Eis o mandado de prisão. O senhor vem conosco. Não resista.

Satanás arregalou os olhos: — Mas o que foi que eu fiz?!

— O senhor saberá assim que chamar um de seus inumeráveis advogados — e o delegado, com um gesto da cabeça, ordenou que o algemassem.

Nos dias seguintes, a imprensa se deleitou: com a prisão recente de Luiz Inácio Lula da Silva, que havia aceitado a delação premiada, finalmente chegaram a Satanás. Tratava-se da 666ª fase da Operação Lava Jato, apelidada de “Chefe do Lula”. Sim, afora o Príncipe dos Infernos, não havia sobrado mais ninguém para o bandido petista denunciar.

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O furor esquerdista

“Que pode querer e esperar o homem sem Deus senão o reino do homem? Eis o que explica o transe dos discípulos [de Karl Marx]. (…) Mas todo socialismo é utópico, o científico em primeiro lugar. A utopia substitui Deus pelo futuro. Identifica então o futuro com a moral; o único valor que subsiste é o que serve esse mesmo futuro. Daí o ser ele quase sempre constrangedor ou autoritário. (…) aqui o desespero vale mais do que toda esperança (…). a redução de todos os valores unicamente à história autorizava as conseqüências mais extremas. (…) A reivindicação de justiça acaba em injustiça se não for primeiramente baseada numa justificação ética da justiça. Sem isso, o próprio crime acaba por se transformar um dia em dever. (…) Quando o mal e o bem são reintegrados no tempo [tornando-se imanentes], confundidos com os acontecimentos, tudo deixa de ser bom ou mau, mas unicamente prematuro ou desatualizado. Mais tarde — dizem os discípulos — poderão fazer os seus juízos. Mas as vítimas é que já não se encontrarão no mundo para estabelecer tais juízos. (…) Marx profetiza a sociedade sem classes e a resolução do mistério histórico. (…) contudo, abstém-se de fixar uma data. Ora, (…) os acontecimentos e os fatos esqueceram-se de vir enfileirar-se em sua síntese. (…) a esperança viva de milhões de homens [marxistas] não pode manter-se impunemente sem um prazo de realização. E chega o dia em que a decepção [desses discípulos] se encarrega de converter a esperança em furor (…).”

Albert Camus, em O Homem Revoltado.

Esquema de pirâmide petista

A economia resultante da intervenção estatal é sempre um “esquema de pirâmide” (esquema Ponzi).

A economia petista é um esquema de pirâmide esticado às suas últimas conseqüências — a quebra do país. Assim, tomar um pequeno grupo de pessoas que se deu bem, dentro desse esquema, e usar tal fato como uma prova “verdadeira” de que o PT fez bem ao Brasil, é apenas uma prova de ignorância econômica, ignorância principalmente do primeiro princípio da economia: a escassez. Ora, se você tomar os primeiros beneficiários de um esquema de pirâmide — como o do investimento em avestruzes, tal como ocorreu em Goiás anos atrás — é claro que essas pessoas, sendo dinheiristas e anti-éticas, dirão que ganharam dinheiro legitimamente e que o esquema funciona. Mas ¿e aqueles, mais à base da pirâmide, que apenas perderam dinheiro? Todo esquema Ponzi é fraudulento.

A economia intervencionista estatal é o pior esquema de pirâmide porque é compulsório, obrigatório e, quem não quer dele participar, perde direitos e pode até mesmo ir para a cadeia. Logo, somos obrigados a participar de uma fraude apenas porque somos dirigidos por idiotas políticos que, por sua vez, são louvados e apoiados por idiotas-úteis que não entendem bulufas de economia.

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A mortadela dos nazistas

Há um documentário interessantíssimo no Netflix dividido em episódios: Nazi Secret Files. Por enquanto assisti a dois episódios: um sobre o uso de drogas pelos nazistas e outro sobre o messianismo hitlerista. (Eu já estava a par de muitos detalhes desse messianismo graças ao livro “O despertar dos mágicos”, de Pauwels e Bergier. Mas, sim, o documentário acrescenta novas descobertas.)

Ao final da Primeira Guerra, Hitler estava entre os milhares de soldados traumatizados. (Imagine: lutar com táticas do século XIX contra armas do século XX! Isso não podia acabar bem… Marchar contra metralhadoras e armas químicas não é o mesmo que marchar contra rifles carregados pela boca que disparam uma única carga por vez… E ainda não havia tanques de guerra para proteger o avanço das tropas… Enfim…) Seu trauma se manifestou como cegueira psicológica e, por isso, após exames, Hitler foi diagnosticado como “psicopata histérico”, que é uma forma da psicopatia na qual o doente, além do comportamento patológico, também somatiza sua afecção psíquica. (Antes da Segunda Guerra, Hitler “suicidou” o médico responsável pelo diagnóstico e deu fim aos arquivos referentes à sua doença.)

Durante o governo nazista, outro fato estranho se deu: boa parte da população alemã se viciou em Pervitin — parece Pervertidim, mas é Pervitin mesmo — uma droga cuja fórmula viera do Japão e que podia ser encontrada em qualquer farmácia, sendo consumida como uma espécie de… Red Bull. Sabe como é… melhora o ânimo, torna a pessoa mais concentrada, focada, sem qualquer cansaço e, por fim — o Red Bull não chega a tanto —, psicótica! Mas era vendida em pílulas. E não era outra coisa senão o produto que Walter White (Breaking Bad) tornou famoso: Crystal Meth, a metanfetamina. Quando a Segunda Guerra começou, todos os soldados recebiam, juntamente com sua ração diária, um tubo de comprimidos de metanfetamina. O próprio Hitler, que sempre acordava deprimido, só saía da cama após receber de seu médico particular uma injeção de metanfetamina. Agora me diga: ¿o que resulta da mistura de um psicopata histérico com crystal meth? Resposta: Hitler.

Os europeus não conseguiam entender o Blitzkrieg, a “guerra relâmpago”: ¿como aqueles milhões de soldados nazistas podiam marchar incansavelmente horas a fio, quase sem dormir, e ainda atacar seus inimigos de modo tão feroz e implacável? Resposta: messianismo turbinado com metanfetamina. Foi a mais louca das guerras, uma bad trip… afinal, após o uso prolongado, a metanfetamina cobra seu preço: os viciados se convertem em zumbis paranóicos! Eis outro fator que, unido a tantos outros, explica o fracasso alemão…

No final desse episódio (Nazis On Drugs), eu só pensava numa coisa: temos de agradecer ao PT que, em vez de metanfetamina ou cocaína das FARC, provê seus sequazes apenas de pão com mortadela…

P.S.: Agora já dá para entender de onde saiu isto.
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Minha avó e o caso da jararaca

Minha falecida avó materna, uma camponesa típica, costumava narrar um curioso caso sobre um peão mordido por jararaca. Ele trabalhava no pasto, sol à pino, quebrando cupinzeiros com um enxadão, quando, ao abaixar-se para arrancar ao chão um último pedaço de cupinzeiro, de um buraco de tatu lhe deu o bote uma jararaca, mordendo-o na mão esquerda. Preso por instantes nesse transe, nesse dilema de saber que, caso fizesse torniquete, perderia a mão por gangrena, caso não fizesse, morreria, decidiu então, imbuído da praticidade de homem do campo, tomar do facão que trazia à cintura e, num golpe certeiro, decepou a própria mão envenenada, envolvendo o cotoco resultante num lenço. Não satisfeito — seu desapego com as coisas do mundo lhe exigia um ato brioso —, abaixou-se, pegou com a direita a mão esquerda pelo indicador, girou-a por sobre a cabeça para lhe dar impulso, e a jogou longe. Pronto: esse problema agora era passado. E só então matou a cobra…

Não se esqueça: aquilo que a jararaca morde apodrece e, por isso, tem de ser extirpado. Se não o for, morre o corpo inteiro.

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P.S.: Como bem lembrou o amigo Paulo Briguet, escritor paranaense: “E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena.” (Mt 5,30)

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Auto-humilhação petista

O sujeito que lê, entre muitíssimos outros, os livros República (Platão), Os Demônios (Dostoiévski), O que há de errado com o mundo? (Chesterton), A teoria da exploração do socialismo-comunismo (Böhm-Bawerk), O Homem Revoltado (Camus), A Invasão Vertical dos Bárbaros (Mário Ferreira dos Santos), Advertência ao Ocidente (Soljenítsin) A Nova Era e a Revolução Cultural (Olavo de Carvalho) e Ponerologia: Psicopatas no Poder (Lobaczewski), e que mesmo assim continua sendo um petista, um progressista, um comunista ou um revolucionário político qualquer, certamente sofre de analfabetismo funcional (e merece por isso nossa compaixão, haja vista o estado de decrepitude da educação brasileira) ou então de um tipo qualquer de psicose (e por isso devia recorrer a algum tipo de psicoterapia). Se é alguém que se recusa a ler livros desse gênero — livros que falam à inteligência, e não ao coração mediante ideologias irracionais e absurdas —, então o sujeito é apenas um fanático. Ou um preguiçoso. Se for um fanático, podemos compreender seu apoio a um oclocrata como Lula: é o que se espera de fanáticos, isto é, a paixão imune a toda prova em contrário, a todo fato, avessa à própria estrutura da realidade. Fanáticos políticos lêem apenas os catecismos da sua fé ideológica, prendendo-se a superstições tais como o socialismo e o comunismo. É até compreensível, embora deplorável. Por outro lado, se o sujeito for simplesmente um preguiçoso, do tipo que não lê sequer um best-seller ao ano, deveria evitar o vexame e parar de bater no peito, escrevendo aqui e ali, mal que mal, seus nonsenses político-econômicos e suas bravatas de sequaz. A defesa do maior bandido que este país já teve no governo não merece a auto-humilhação e a vergonha de quem devia estar simplesmente curtindo a vida.

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