palavras aos homens e mulheres da Madrugada

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Charles Dickens: sobre deputados e escarradeiras

Se há algum problema com os deputados federais brasileiros, esse problema não está em suas aparências, maneirismos, sotaques, costumes, conversas fiadas ou vontade de aparecer: mas simplesmente em sua falta de alta cultura. Na verdade, o problema do Brasil inteiro reside na falta de uma verdadeira alta cultura. Charles Dickens, quando esteve nos EUA em 1842, já havia feito uma observação superficial semelhante:

“Numa visita ao Capitólio, nos Estados Unidos, em 1842, Dickens ficou estarrecido com o comportamento desmazelado dos representantes eleitos da nação, especialmente com a incapacidade que demonstravam de acertar as escarradeiras com suas expectorações de tabaco mascado. ‘Eu recomendo firmemente a todos os estrangeiros que não olhem para o chão’, Dickens resmungou. ‘E, se por acaso derrubarem alguma coisa… não a apanhem de maneira alguma, a não ser que estejam usando luvas’.” (A Vida Secreta dos Grandes Autores, de Robert Schnakenberg, pág. 50.)

Contudo, o século XIX foi exatamente aquele que testemunhou o crescimento e o enriquecimento vertiginoso dos EUA. Alexis de Tocqueville, que havia estado por lá uns dez anos antes de Dickens, já havia vislumbrado as virtudes e o potencial daquele país. Mas precisamos lembrar sempre: um Capitólio no qual deputados caipiras cospem ao chão é infinitamente superior a um Congresso no qual deputados cospem uns nos outros. Se o Brasil quiser entrar nos eixos no correr dos próximos anos, que fique com os primeiros e se livre imediatamente dos segundos.
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“Tolerância” (Assim, entre aspas)

Eu nunca curto páginas de políticos simplesmente porque não ponho a mão no fogo por nenhum deles. E tampouco saio patrulhando quem curte páginas de políticos criminosos, tais como Lula ou Dilma. Mas já estou sendo patrulhado por ter descrito, posts atrás, uma situação concreta: durante o voto do Bolsonaro no impeachment, não ouvi nada do que ele disse porque, em Brasília, a multidão gritava “mito! mito!”. Sim, eu já o elogiei — aqui e no Twitter — sempre que ouvi dele algo que considerei correto. E já o critiquei quando deu algum “bom dia a cavalo” que me pareceu fora de lugar ou meramente estúpido. Defender Ustra foi um “bom dia a cavalo”, não pelo conteúdo, mas pelo momento escolhido: ele, tomado por indignação, estava reagindo à apologia que deputados esquerdistas, minutos antes, haviam feito a Marighella, um notório assassino. (Para a mentalidade atual, nada mais comum e digna de respeito do que homenagear terroristas revolucionários.) ¿E Ustra? ¿Foi realmente um torturador? Nunca o saberemos. Ora, aqueles que afirmam isso, sem apresentar qualquer cicatriz, são os mesmos a também jurar que nunca houve um Mensalão, que Lula, José Dirceu, José Genoino e Dilma não são bandidos, e que o Foro de São Paulo nunca conspirou para a criação de uma Pátria Grande bolivariana — em que pesem todas as provas a esses fatos.
 
Em nossa época, a tolerância só é válida para quem pensa semelhantemente — claro, contanto que se coadune com o pensamento hegemônico. A guerra pelas mentalidades é apenas um extensão da “guerra assimétrica”, tática revolucionária mais que manjada: de um lado, há o direito de se falar qualquer coisa e de se fazer tudo, até mesmo “o diabo”; do outro, bem… do outro, o oponente tem de respeitar sozinho todas as regras, todas as convenções, principalmente, é claro, as maledettas regras do “politicamente correto” — do contrário será difamado pelos séculos dos séculos. Portanto, toda liberdade de expressão a quem defende Marighella; nenhuma a quem defende alguém que lutou contra o estabelecimento de uma ditadura comunista no Brasil. Sim, era nisto que Ustra estava metido: numa guerra contra a esquerda revolucionária. E, ao contrário daqueles que julgam por ouvir dizer, não tenho conhecimento suficiente para saber quais foram seus erros e excessos. (¿Já pesquisou? Não há provas concretas!) Por isso, não entrarei nesse mérito. Apenas me parece estranho dar total voz a quem defende criminosos patentes e, simultaneamente, impedir a liberdade de expressão de quem defende um mero suspeito — suspeito de algo de menor gravidade que o assassinato. (E tampouco entrarei no mérito de que houve uma certa Lei da Anistia, etc. etc.)
 
Enfim, antes de me escreverem para indagar “como um cara inteligente e culto como você diz essas coisas”, pensem que talvez seja exatamente por ler e estudar muito que as digo.
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Isentão ou ¿Todo brasileiro é corrupto?

Dias atrás, um amigo — um excelente amigo —, durante uma conversa num grupo do WhatsApp, fazendo o “isentão”, declarou que não é de direita nem de esquerda, nem dá palpites em política, porque “todo brasileiro é corrupto”. Decidi então recorrer ao mais básico dos silogismos, no qual, para efeito de manutenção da amizade, chamarei aqui esse amigo de Fulano, e lhe respondi:

Premissa maior: Todo brasileiro é corrupto.
Premissa menor: Fulano é brasileiro.
Conclusão: Fulano é corrupto.

E então lhe indaguei: ¿há algum erro nesse silogismo? Ele nunca me respondeu…

Comentando o caso com outro amigo, este me disse que eu poderia ter escrito:

Premissa maior: Todo brasileiro é corrupto.
Premissa menor: A mãe de Fulano é brasileira.
Conclusão: A mãe de Fulano é corrupta.

Achei a proposta engraçada, mas indecorosa. Não era minha intenção forçar meu amigo a uma resposta, ainda que motivada emocionalmente, mas apenas fazê-lo pensar. Ora, ao longo da minha vida, conheci um número muito maior de pessoas honestas do que de pessoas desonestas, até mesmo entre esquerdistas. (Neste último caso me refiro a questões práticas, de ética no trabalho, por exemplo, e não à honestidade intelectual.) O número de pessoas corruptas só nos parece demasiado grande apenas porque, quando esses desonestos agem nessa clave, costumam causar grandes danos, os quais sobressaem diante do panorama geral da moralidade saudável. Certos atos desonestos são como um Pão de Açúcar frente às praias da honestidade: nossa vista é automaticamente atraída por eles.

O fato é que o pensamento revolucionário — tal como comentei numa crônica de 2006, “A culpa é da sociedade” — prega exatamente essa perspectiva, afinal, pretende destruir aquilo que Alain Peyrefitte afirmava ser o liame social por excelência: o par complementar “confiança-esperança”. Num estado totalitário, todos os cidadãos devem ser colocados uns contra os outros, visando um domínio mais eficiente, por parte do Politburo, de suas consciências: dividir para reinar. O que um “isentão” não percebe é que, mesmo declarando-se “não-esquerdista”, ele se move, vive e existe dentro de uma atmosfera cultural moldada, no mínimo, pela Escola de Frankfurt. É por isso que muita gente, por mais que odeie um partido como o PT, ainda assim defende um sem número de princípios e valores semelhantes aos dos membros do partido — se não comunistas ao menos progressistas (que é o comunismo em doses homeopáticas) — e nem sequer se dá conta disso.

Albert Camus, que também estudou o movimento revolucionário, escreveu em O Homem Revoltado:

“No fim desta longa insurreição, em nome da inocência humana, surge, por uma perversão essencial, a afirmação da culpabilidade geral. Todo homem é um criminoso que se ignora. O criminoso objetivo é justamente aquele que se supunha inocente. (…) Trata-se aqui de uma objetividade científica? Científica não, mas sim histórica”, pois, lembra Camus, a História justificará todos os crimes cometidos pelo movimento revolucionário contra esses supostos “criminosos” no caminho para a sociedade socialista perfeita.

E, ao falar das conseqüências dessa conversão de uma condenação subjetiva, por parte dos revolucionários, em um ato objetivo contra o “herege”, Camus resume: “é a definição filosófica do terror”. A mentalidade revolucionária, pois, considera “culpado tudo o que ela própria não aprovar”. Sua ideologia se torna “matéria de fé” e recai na “evangelização forçada”, perseguindo, assim, “os culpados que fabrica”.

Deste modo, continua Camus, “a culpabilidade já não reside no fato, mas sim na simples ausência de fé [na ideologia], o que explica a aparente contradição do sistema objetivo. Num regime capitalista, o homem que se diz neutro é considerado como favorável, objetivamente, ao regime. No regime do Império [revolucionário], o homem que se mostra adepto da neutralidade é julgado hostil, objetivamente, ao regime. (…) Aderir à lei, numa atitude de indiferença, é coisa que não basta; há que vivê-la e que agir em seu serviço; há que se manter o indivíduo sempre vigilante para aderir a tempo quando os dogmas se transformam. Ao menor erro, a culpabilidade em potência torna-se por sua vez objetiva”.

Em suma: quando alguém, meu caro isentão, luta contra a mentalidade revolucionária, esse alguém está lutando por ti; e caso esse alguém saia derrotado, a idéia que os revolucionários te impuseram através da cultura e da educação — a saber, a idéia de que “todos são corruptos” — poderá, mais cedo ou mais tarde, ser usada contra ti.

Reconhecer a possibilidade da corrupção de si mesmo não é abraçar a corrupção, assim como reconhecer-se um pecador não é abraçar o pecado: é prevenir-se contra ambos. Já para a mentalidade revolucionária é sempre uma condenação prévia que visa o momento oportuno da pena capital; para ela, exatamente porque não reconhece uma ética transcendente, as palavras ‘corrupto’ e ‘corruptível’ são sinônimas.

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Pastoral Brasileira: Dilma e Merry

Comentei a respeito durante o II Encontro de Escritores na Virginia, mas não sei se tratei do assunto aqui: se Dilma Rousseff tivesse nascido nos EUA, um país que a duras penas, graças à sua Constituição e à força da tradição judáico-cristã, ainda mantém algum nível de sanidade social, ela teria sofrido o mesmo destino da personagem Merry, filha do “Sueco”, do livro Pastoral Americana, de Philip Roth: uma terrorista de esquerda que apenas destrói a própria família e enlouquece. Só mesmo um país enlouquecido por anos de doutrinação comunista, bombardeado por valores progressistas ‘made in Escola de Frankfurt’, por bizarrices culturais cínicas e niilistas, como o Brasil, para enxergar uma sanidade inexistente em tal mulher e, por cima de tudo, elegê-la presidente da república. Dilma, se vista pelo microscópio da inteligência literária, não passaria de uma ameba revolucionária sem um pingo de virtude na alma.

Só mesmo uma pessoa dotada de má consciência ainda tem a ousadia de defendê-la.

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Antivírus e laranjas

Tradução do “vá estudar” dos esquerdistas: “vá lavar seu cérebro com ideologia semelhante à nossa”. No, gracias.

A verdade é que não adianta discutir com mentalidades revolucionárias. Antes elas precisam passar pela terapia de ler Krishnamurti, cujo discurso formata o cérebro, apaga tudo. (Por isso, se suas convicções e sua fé não forem verdadeiras, pouco importando a natureza delas, cuidado com ele.)

Um debate, aliás, ao qual gostaria de assistir: Sócrates X Krishnamurti. ¿Quem daria um nó em quem? Bom, ainda aposto em Sócrates.

A caminho do “protesto a favor”, um petista é interpelado por Krishnamurti. Dez páginas depois, o petista está catatônico, dando boot no seu sistema mental.¿Reinstalará o mesmo sistema operacional? Não sabemos. Mas já dá para conversar com ele um bocado.

A caminho do “protesto a favor”, um petista passa pela Ágora e é interpelado por Sócrates. Dez páginas mais tarde, o petista não é mais petista. Sócrates desinstala o sistema bugado e reinstala um zero bala ao mesmo tempo.

Mas ambos, Sócrates e Krishnamurti, infelizmente, já não abordam voluntariamente ninguém. Passaram desta para melhor. Exigem atenção voluntária do interessado mediante livros. Por isso…

A caminho do “protesto a favor”, um petista passa por São Bernardo do Campo e é interpelado por Lula em plena calçada. Uma hora depois, o petista vira laranja…

É, o jeito é instalar o antivírus Moro.
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Postado em Março, no Facebook.

Que larguem o osso!!

Olavo de Carvalho já me disse isto ao telefone dez anos atrás, voltou a repeti-lo milhares de vezes em vídeos, aulas e entrevistas, e já escreveu outras tanto: “Eles não vão largar o osso!”. O Partido dos Trabalhadores não é um partido normal. Ele não pretende revezar-se no jogo democrático. Almejou o poder e, tendo-o alcançado, não se desfará dele… senão coercivamente. Com a jararaca se esgueirando até o único lugar que lhe pareceu seguro — o Palácio do Planalto —, para tornar-se pseudo-assistente de sua ex-assistente chucra (sua atual pseudo-chefa incompetente), ¿o que mais tem de acontecer para os zumbis apolíticos perceberem o que realmente se passa à sua volta? Eu falo daqueles que acham que está tudo bem, que acham que está tudo normal, que tudo se arranja por si só e que, no final, o mocinho ficará com a mocinha e o vilão não permanecerá com o poder nas mãos. Vilão, sim: Lula é um psicopata. Não adianta dizer isso a seus asseclas histéricos: eles comemoram cada uma de suas jogadas criminosas! Quando Mercadante foi pego com a boca na botija, um petista que conheço lamentou apenas que o Ministro da Ignorância tivesse se deixado enganar… Graças a uma consciência moral adormecida, o militante não viu nada de errado nas ações do seu herói! Mercadante agia claramente como um membro da Cosa Nostra! Sim, para essa caterva revolucionária não há moral, não há ética, não há escrúpulos, não há valores eternos, não há vergonha na cara: para atingir seus fins, tudo é permitido. O niilismo no qual vivem mergulhados lhes inspira a mais altiva indiferença, o mais presunçoso cinismo diante dos valores do próximo. Incapazes de conceber algo que transcenda o espaço-tempo, para eles só lhes interessa transformar o aqui e o agora, só lhes interessa o projeto de uma sociedade futura perfeita a ser realizada neste mundo por meio do Estado, uma sociedade tão perfeita que nós, que somos imperfeitos, em algum momento poderemos ser descartados sem qualquer remorso. Não é à toa que o olhar malicioso e irônico que disparam contra famílias vestidas de verde e amarelo, manifestantes “coxinhas”, seja exatamente o mesmo que vemos no rosto dos oficiais das fotografias de campos de extermínio.

Em geral, quando falamos dessa gente imoral com palavras diretas e duras, somos logo tachados pelos zumbis neutros, apolíticos, de caçadores de bruxas, de ‘maniqueístas’: “Ah, um paladino presunçoso a lutar contra os malvados! Como se houvesse realmente diferença entre o bem e o mal, como se essa batalha levasse a alguma coisa…”. Sim, é preciso lutar contra o mal que grassa no mundo — porque é justamente essa luta o contrário do maniqueísmo. O maniqueísmo é a crença de que tanto o bem quanto o mal são absolutos e que, por isso, não há razão para que um princípio combata o outro. Ora, se são ambos princípios eternos e indestrutíveis, ¿qual a razão do combate? Ninguém irá vencer, as coisas se arranjam… E é exatamente essa a posição daqueles que, ignorando o verdadeiro significado do termo, nos chamam de ‘maniqueístas’ — mas eles é que o são! O maniqueísmo gera a indiferença, a passividade, o comodismo e a falta de determinações. Quem permanece nessa posição mais cedo ou mais tarde será engolido pelos niilistas, aqueles cujas almas, incapazes de lidar com um sentimento natural de rebelião que brota diante de um mundo onde há finitude, morte, injustiça, incerteza e dor, e aparentemente nenhuma esperança ou virtude, aderem à religião da força, do poder, a qual, para nascer, exige a razão implacável, a alma fria e vazia, uma filha do Nada.

Devemos nos preparar para mais protestos pontuais ou massivos, manifestações, greves gerais, até mesmo, caso a coisa se estenda e aponte para uma futura Venezuela brasileira, a ação ucraniana, tudo o que for necessário — jamais desrespeitando nossa consciência e as leis eternas — para que nossa liberdade e a vida daqueles a quem amamos possam florescer sem o julgo de um tirano qualquer, seja este tirano uma pessoa, um partido ou uma ideologia revolucionária. O establishment sob o qual vivemos é incapaz de corresponder a nossos anseios e angústias. Ele precisa ser derrubado. Pouco importa se levará uma semana, seis meses, dez, vinte ou trinta anos, pois o ambiente cultural anódino e decadente desta época é hostil, e tampouco cairá logo após os criminosos que ora nos achacam. Se esse partido e se esse governo corrupto não caírem nas próximas semanas, não nos desesperemos. Tenhamos paciência. Estudemos. Cultivemos nossas virtudes. Sobretudo, confiemos em Deus e em nossas forças, porque o trabalho que nos espera é de longo prazo.

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Publicado no Facebook, no dia 16 de Março.

Pinto do camelo

É mais fácil passar o pinto dum camelo pelo fundo duma agulha do que convencer um idiota-útil esquerdista de que os princípios e valores fundantes do Ocidente, associados ao livre mercado, são bilhões de vezes mais benéficos, não apenas aos pobres, mas a toda a sociedade. Não, eles continuarão hipnotizados pelas promessas messiânicas do socialismo, que prometem “igualdade”, pão e paz, mas que só redundam em miséria, opressão e genocídio. Não, eles continuarão lutando contra o capitalismo, que é um processo real e não um dogma, e se entregando ao capitalismo de Estado, que é a verdadeira identidade dos países socialistas: você não possui nada, o Estado possui tudo, e escolhe quem, dentre o povo, é mais igual que os demais.

Publicado no Facebook.

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DOIS PESOS…

Quando o MST coloca algumas centenas de militantes pagos na rua, os esquerdistas dizem que representam o povo. Quando milhões vão espontaneamente para as ruas protestar contra um governo e um partido corruptos, revolucionários, bolivarianos, dizem: “Ah, não representam o povo, 200 milhões ficaram em casa…”. ¿E amanhã? ¿Os petistas colocarão esses 200 milhões nas ruas? Queremos ver. ¿Ou irão se esquecer desse argumento falacioso? É óbvio que não chegarão sequer aos pés das manifestações do dia 13 de Março. E eles sabem disso. Não se importam com nenhuma veracidade. Só lhes interessa o “projeto generoso” de Dilma e Lula, isto é, a Pátria Grande socialista made in Foro de São Paulo. São cínicos. Tão cínicos que são capazes de berrar “Não vai ter golpe” para proteger o golpe de Lula. Não discuta com essa gente: sorria. E prossiga lutando.

Publicado no Facebook, no dia 17 de Março.

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